Depois
de muitos debates sobre migrações, legais e ilegais, fluxos de pessoas e trocas
inerentes, resta ainda espaço para falar “dos de fora”. Porque a aldeia que se
diz global continua a classificar dicotomicamente os seus habitantes: “os de
dentro” e “os de fora”. Este estatuto, que parece exclusivamente geográfico,
tem também um eixo temporal que retira a pátria aos “de dentro”, se estes
permanecem muito tempo fora. Quando regressam, ou quando chegam, passam a ser
olhados como “de fora”. São estrangeiros na terra natal.
Nedko Solakov |
Tomaremos as
linhas de perspectiva, de trajecto e de trabalho de alguns destes estrangeiros,
no caso seis artistas moçambicanos que estudaram e viveram ou ainda vivem fora
do país. E faremos a teia para a exposição que se há-de tecer.
MUITOS PARABÉNS!!!!
ResponderEliminarÉ um belo tema!!!