Louise Bourgeois morreu hoje no Beth Israel Medical Center em Manhattan, Nova Iorque, aos 98 anos. Uma fortíssima influência sobre várias gerações de artistas, Bourgeois era uma referência na escultura em vários materiais: madeira, aço, pedra ou borracha. Os temas: fortes.
Pode ler-se mais aqui.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
REAJUSTAR
BARALHA - para ver tudo aqui.
um projecto artístico
uma intervenção comunitária
e a inteligência de ajustar, de reajustar
"Inicialmente o projecto visava a criação de um espectáculo de rua tendo “Romeu e Julieta” de William Shakespeare como tema mas, com o desenvolvimento dos trabalhos, pareceu-me importante dar a conhecer a forma de vida em mutação desta população e a maneira como ela se está a adaptar a esta nova etapa. Presentes em Portugal desde o séc. XV, existem hoje em dia em Portugal cerca de 30 a 50 mil ciganos (segundo fontes diversas) sobre cuja cultura pouco ou nada sabemos. A comunidade cigana da Baralha resistiu a tudo e permanece bastante fechada ao exterior, num momento em que enfrenta um novo e decisivo desafio — a integração imposta em nome do progresso e da vontade política."
JORNAL
Gonçalo Mabunda na imprensa italiana
"E' per aver trasformato in arte l'orrore della guerra che il 29 maggio lo scultore 35enne riceverà il " premio Albatros, sezione Cultura, a Vietri sul Mare (Sa). Un riconoscimento che arriva dopo tante mostre collettive e personali in Europa e negli Usa."
"E' per aver trasformato in arte l'orrore della guerra che il 29 maggio lo scultore 35enne riceverà il " premio Albatros, sezione Cultura, a Vietri sul Mare (Sa). Un riconoscimento che arriva dopo tante mostre collettive e personali in Europa e negli Usa."
quarta-feira, 26 de maio de 2010
SITE
BUALA.ORG
(EN/FR)
Trata-se do primeiro portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês.
Buala significa casa, aldeia, a comunidade onde se dá o encontro. A geografia do projecto responde ao desenho da proveniência das contribuições, certamente mais nómada que estanque. A língua portuguesa, celebrada na diversidade de Portugal, Brasil e Áfricas, dialoga com o mundo.
Buala.org pretende inscrever a complexidade do vasto campo cultural africano em acelerada mutação económica, política, social e cultural. Entendemos a cultura enquanto sistemas, comunidades, acontecimento, sensibilidades e fricções. Políticas e práticas culturais, e o que fica entre ambas. Problematizar questões ideológicas e históricas, entrelaçando tempos e legados. No fundo desejamos criar novos olhares, despretensiosos e descolonizados, a partir de vários pontos de enunciação da África contemporânea.
Buala.org concentra e disponibiliza materiais, imagens, projectos, intenções, afectos e memórias. É uma plataforma construída para as pessoas. Uma rede de trabalho para profissionais da cultura e do pensamento. Artistas, agentes culturais, investigadores, jornalistas, curiosos, viajantes e autores, todos se podem encontrar e habitar este Buala.
(EN/FR)
Trata-se do primeiro portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês.
Buala significa casa, aldeia, a comunidade onde se dá o encontro. A geografia do projecto responde ao desenho da proveniência das contribuições, certamente mais nómada que estanque. A língua portuguesa, celebrada na diversidade de Portugal, Brasil e Áfricas, dialoga com o mundo.
Buala.org pretende inscrever a complexidade do vasto campo cultural africano em acelerada mutação económica, política, social e cultural. Entendemos a cultura enquanto sistemas, comunidades, acontecimento, sensibilidades e fricções. Políticas e práticas culturais, e o que fica entre ambas. Problematizar questões ideológicas e históricas, entrelaçando tempos e legados. No fundo desejamos criar novos olhares, despretensiosos e descolonizados, a partir de vários pontos de enunciação da África contemporânea.
Buala.org concentra e disponibiliza materiais, imagens, projectos, intenções, afectos e memórias. É uma plataforma construída para as pessoas. Uma rede de trabalho para profissionais da cultura e do pensamento. Artistas, agentes culturais, investigadores, jornalistas, curiosos, viajantes e autores, todos se podem encontrar e habitar este Buala.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
DANÇA
Peeping Tom is a Brussels based dance theater group founded in 2000 by Gabriela Carrizo & Franck Chartier. They were immediately joined by mezzo soprano Eurudike De Beul and actor Simon Versnel (Needcompany) and later by dancer Samuel Lefeuvre and dancer/actress Maria Otal.
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
CHINESES
'Marilyn Monroe Building' é uma projecto do gabinete de Ma Yansong, arquitecto chinês de 35 anos.
"Pequim será sempre Pequim. Não é copiando fórmulas antigas que se respeita o passado." Os projectos encomendados a Rem Koolhaas, Zaha Hadid, Paul Andreu e outras estrelas mundiais da arquitectura violam a identidade de Pequim? - "O intercâmbio é muito importante. Manhattan também começou de forma internaciona.l" A irreverência do discurso condiz com os sapatos, uns ténis de plástico, às bolinhas brancas e pretas...
Pode ler-se mais aqui, numa reportagem feita a prósito dos Jogos Olímpicos 2008, e pode ainda ver-se uma entrevista do jovem arquitecto
"Pequim será sempre Pequim. Não é copiando fórmulas antigas que se respeita o passado." Os projectos encomendados a Rem Koolhaas, Zaha Hadid, Paul Andreu e outras estrelas mundiais da arquitectura violam a identidade de Pequim? - "O intercâmbio é muito importante. Manhattan também começou de forma internaciona.l" A irreverência do discurso condiz com os sapatos, uns ténis de plástico, às bolinhas brancas e pretas...
Pode ler-se mais aqui, numa reportagem feita a prósito dos Jogos Olímpicos 2008, e pode ainda ver-se uma entrevista do jovem arquitecto
quarta-feira, 12 de maio de 2010
ARQUITECTURA
"Não acredito em uma Arquitetura ideal, insubstituível; somente em boa e má arquitetura. Gosto de Le Corbusier como gosto de Mies, de Picasso como de Matisse, de Machado como de Eça."
Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer
segunda-feira, 10 de maio de 2010
PARANGOLÉ
Na década de 1960, Hélio Oiticica criou o Parangolé, que ele chamava de "antiarte por excelência" e uma pintura viva e ambulante. O Parangolé é uma espécie de capa (ou bandeira, estandarte ou tenda) que só mostra plenamente seus tons, cores, formas, texturas e grafismos, e os materiais com que é executado (tecido, borracha, tinta, papel, vidro, cola, plástico, corda, palha) a partir dos movimentos de alguém que o vista. Por isso, é considerado uma escultura móvel.
O Parangolé só existe, efetivamente, à medida que a pessoa o veste, dando-lhe outras formas, movimento, desenvolvendo uma linguagem própria àquela estrutura, realizando uma performance, onde vestimenta e corpo se complementam.
Com o parangolé, o artista plástico buscou romper com o espaço entre o objeto-de-arte e o espectador, estabelecendo um outro tipo comportamental de arte-movimento (interação-integração).O Parangolé não pode ser exposto como uma pintura convencional. Ele deve ser não apenas visto mas tocado: e não apenas tocado mas vestido. O corpo compõe com o Parangolé que veste uma unidade sempre nova."O ato de vestir a obra já implica uma transmutação expressivo-corporal do espectador, característica primordial da dança, sua primeira condição"
A dança de quem veste o Parangolé não apenas o revela ao espectador que o não o está vestindo, mas principalmente ao dançarino mesmo que, nesse processo, se revele a si próprio” O Parangolé em si constitui o começo e o fim do círculo, a partir do qual o corpo se faz obra e o dançarino, espectador. Talvez possamos dizer que, quando alguém veste um Parangolé, compõe com ele um novo transobjeto. Assim, oriundo da pintura, e em nome da pintura, o Parangolé rompe com a pintura. Trata-se mesmo, uma vez que extrapola do âmbito da visibilidade para o da tactibilidade, de uma antipintura. Nem o seu modo de produção nem o seu modo de exposição nem o seu modo de fruição pertence a qualquer das belas artes tradicionais.
O Parangolé só existe, efetivamente, à medida que a pessoa o veste, dando-lhe outras formas, movimento, desenvolvendo uma linguagem própria àquela estrutura, realizando uma performance, onde vestimenta e corpo se complementam.
Com o parangolé, o artista plástico buscou romper com o espaço entre o objeto-de-arte e o espectador, estabelecendo um outro tipo comportamental de arte-movimento (interação-integração).O Parangolé não pode ser exposto como uma pintura convencional. Ele deve ser não apenas visto mas tocado: e não apenas tocado mas vestido. O corpo compõe com o Parangolé que veste uma unidade sempre nova."O ato de vestir a obra já implica uma transmutação expressivo-corporal do espectador, característica primordial da dança, sua primeira condição"
A dança de quem veste o Parangolé não apenas o revela ao espectador que o não o está vestindo, mas principalmente ao dançarino mesmo que, nesse processo, se revele a si próprio” O Parangolé em si constitui o começo e o fim do círculo, a partir do qual o corpo se faz obra e o dançarino, espectador. Talvez possamos dizer que, quando alguém veste um Parangolé, compõe com ele um novo transobjeto. Assim, oriundo da pintura, e em nome da pintura, o Parangolé rompe com a pintura. Trata-se mesmo, uma vez que extrapola do âmbito da visibilidade para o da tactibilidade, de uma antipintura. Nem o seu modo de produção nem o seu modo de exposição nem o seu modo de fruição pertence a qualquer das belas artes tradicionais.
CNN
A Feira de Jo'burg e outras manifestações que falam da arte africana, vistas pela CNN
e o pimeiro leilão de arte africana em Nova York
e o pimeiro leilão de arte africana em Nova York
domingo, 9 de maio de 2010
CIDADES
Para judar à reflexão sobre o destino da cidade, vale a pena ler o que outros pensam. O artigo completo do Financial Times está aqui.
"The metropolis inspires awe and fear but also desire – it attracts and it repels. But with an estimate from the London School of Economics that 75 per cent of the world’s population will be urbanised by 2050 – compared with 50 per cent today – the future of the city is the future of the world. (...)
But these big cities have their own problems. Paris has failed to integrate its working-class estates beyond the Périphérique ring road, while Manhattan has become so gentrified that it is now largely a place for the wealthy. Berlin, meanwhile, is cheap and bohemian, but not quite a world city, its wonderful self-deprecation embodied in its catchphrase “Poor – but sexy”."
"The metropolis inspires awe and fear but also desire – it attracts and it repels. But with an estimate from the London School of Economics that 75 per cent of the world’s population will be urbanised by 2050 – compared with 50 per cent today – the future of the city is the future of the world. (...)
But these big cities have their own problems. Paris has failed to integrate its working-class estates beyond the Périphérique ring road, while Manhattan has become so gentrified that it is now largely a place for the wealthy. Berlin, meanwhile, is cheap and bohemian, but not quite a world city, its wonderful self-deprecation embodied in its catchphrase “Poor – but sexy”."
quinta-feira, 6 de maio de 2010
ILUSÕES
Uma das possibilidades da video-dança:
iludir o olhar, trocar-nos as voltas, fazer-nos reparar no movimento
iludir o olhar, trocar-nos as voltas, fazer-nos reparar no movimento
quarta-feira, 5 de maio de 2010
DEMOLIÇÕES
More than 75 artists have moved into a condemned housing block in north London, transforming its empty rooms and flaking walls into vibrant works of temporary art. On the eve of their public show – which lasts for one day only before the bulldozers move in – artists and former residents give us a final, lingering look around
terça-feira, 4 de maio de 2010
BORDERS
Invisible Borders 2010
Lagos to Dakar
para ver aqui
The 2nd edition of “Invisible Borders” is set to kick off. IB 2010 sees 11 Nigerian photographers and a film maker on a road trip from Lagos passing through Cotonou, Lomé, Accra, Abidjan, Bamako and finally arriving in Dakar. This year’s trip is anchored to the Biennale of Contemporary African Art of Dakar (Dak’Art 2010) scheduled to take place from the 7th of May to the 7th of June 2010. The IB team begins the journey on the 23rd of April and is scheduled to be back in Lagos by 18th of May 2010.
Subscrever:
Mensagens (Atom)